domingo, 15 de maio de 2011

A Radiografia Panorâmica no Diagnóstico da Osteoporose

A radiografia panorâmica bucal é um exame de diagnóstico por imagem na odontologia, recentemente, pesquisadores da USP descobriram que este exame pode ajudar a detectar a osteoporose. Antes, o único exame indicado era a densitometria óssea.
A pesquisa foi realizada por dois anos em mais de 400 pacientes que fizeram a radiografia e encaminhados para o exame complementar de densitometria óssea.
Uma descoberta bastante importante que agora irá auxiliar no diagnóstico precoce da osteoporose.




Fonte: CONTER.

sábado, 14 de maio de 2011

Artefatos em Ultrassonografia

Os artefatos nas imagens em ultrassonografia são definidos como erros na apresentação das imagens e são resultado de alguns fatores como:

- Problemas no equipamento;
- Interação do som com os tecidos;
- Técnica utilizada.

Os principais artefatos que auxiliam no diagnóstico ultrassonográfico são:

Sombra Acústica Posterior - Ocorre em tecidos com alta atenuação (hiperecogênicos) ou com índice de reflexão elevado, resultando na redução importante da amplitude dos ecos transmitidos, impedindo o estudo das estruturas posteriores.
A sombra acústica posterior aparece como uma imagem escura, posterior a cálculos biliares, cálculos renais, calcificações e osso.




Reforço Acústico Posterior - Este artefato ocorre em estruturas com baixa atenuação (hipoecogênicas) ou com menor velocidade de propagação do som em relação aos tecidos moles. 
Ele aparece como um reforço ecogênico posterior às estruturas hipoecogênicas.



Estrutura hipoecogênica com reforço acústico posterior.






terça-feira, 10 de maio de 2011

Engenharia Genética no Tratamento do Câncer

Devido ao grande avanço da Engenharia Genética já é possível interferir nos genes para corrigir defeitos adquiridos que podem originar tumores malignos.
O tratamento do câncer de mama já é beneficiado pela Oncogenética, sendo que dois genes que predispõem a este tipo de tumor já foram identificados. Com isto, é possível dizer quem tem maior ou menor predisposição a esta doença. 


Molécula de DNA.

sábado, 7 de maio de 2011

Fatos Históricos da Radioterapia no Brasil

1920 - O Instituto do Câncer Dr. Arnaldo, a primeira instituição brasileira destinada ao estudo e tratamento do câncer, foi criada pelo Dr. Arnaldo Augusto de Carvalho, diretor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

1923 - Em Belo Horizonte, o Instituto do Radium inicia suas atividades como centro destinado ao estudo dos raios X e do elemento rádio na busca da cura do câncer.

1926 - Marie Curie e sua filha Irene estiveram no Brasil (Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Em Belo Horizonte visitaram o Instituto do Radium. Em 1950, o Instituto passou a denominar-se Hospital Borges da Costa.

1936 -  Foi oficializada a Associação Paulista de Combate ao Câncer (APCC) que mais tarde, em 1946, iniciou  o atendimento efetivo por meio do Hospital Santa Cruz.

1938 - Foi fundado o Centro de Cancerologia, no Hospital Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, que contava com um aparelho de radioterapia e um de radiodiagnóstico.

1941 -  Foi criado o Serviço Nacional de Câncer que passou a funcionar no mesmo local do Centro de Cancerologia, no Rio de Janeiro.

1944 - Criado no Rio de Janeiro o Instituto do Câncer e em 1946 é transferido, junto com o Serviço Nacional de Câncer, para o Hospital Gafrée e Guinle.

1953 - O Hospital Antônio Cândido de Camargo (Hospital A.C. Camargo), em São Paulo, iniciou as atividades de radioterapia com dois equipamentos convencionais (Maximar-100 GE) e um conjunto de tubos e agulhas de rádio-226.

1956 - Foi instalado no A.C. Camargo, um aparelho de radioterapia convencional (Stabilipan-Siemens) e um de raios X superficial de contato (Schoul-Siemens).

1957 - O Instituto do Câncer passou a contar com quatro aparelhos de "roentgenterapia" profunda, dois de roentgenterapia superficial e duas unidades de cobalto (Theratron), além de rádio na forma de tubos e agulhas e equipamentos de dosimetria e uma oficina de radiomodelagem. No Hospital A.C. Camargo, foi instalada a primeira unidade de cobalto-60 (Gammatron I da Siemens). Naquela época também era utilizada uma bomba com 05 gramas de rádio-226, que operava entre 05 e 10 cm de distância foco-pele para tratamento de lesões superficiais e semiprofundas.

1961 - O Instituto do Câncer passou a denominar-se Instituto Nacional do Câncer (INCA), uma das instituições de referência no país.

1968 - Foi instalado no Hospital A.C. Camargo a unidade de teleterapia de césio-137 e a segunda bomba de cobalto, denominação para o equipamento de Cobaltoterapia (Gammatron II).

1970 - Início dos tratamentos radioterápicos em Santa Catarina com implementação do Serviço de Radioterapia do Hospital de Caridade.

1972 - Em São Paulo, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz foi instalado o primeiro acelerador linear para fótons e elétrons, para fins médicos do país, no Hospital Sírio-Libanês e, em seguida, no Hospital A.C. Camargo, foi instalado um outro acelerador linear (Clinac 4 - Varian).

1973 - A Associação Paulista de Combate do Câncer (APCC) transformou-se na Fundação Antônio Prudente (FAP).

1974 - O INCA adquiriu novos aparelhos: acelerador linear com alta energia com feixes de elétrons (Saturne 20), duas unidades de cobalto-60 (Eldorado 78 - estática e Theratron 780 - cinética) e um simulador de radioterapia.

1976 - No Hospital A.C. Camargo, os tubos de rádio foram substituídos por tubos e agulhas de césio-137. O serviço de Radioterapia da FAP foi reequipado com a aquisição de uma unidade de cobalto-60 (Gammatron S - Siemens) e um  aparelho de raios X (Stabilipan II - Siemens).

1977 - Instalação do primeiro acelerador linear em Santa Catarina no Serviço de Radioterapia do Hospital da Caridade.

1986 - A FAP adquiriu e disponibilizou um equipamento para planejamento computadorizado (Theraplan) e um simulador (Therazin).

1992 - O Hospital A.C. Camargo adquiriu a braquiterapia de Alta Taxa de Dose - HDR que utiliza fonte de irídio-192.

1998 - Entrou em funcionamento, no INCA, o segundo acelerador linear (600C - Varian). O serviço de radioterapia possuía também isótopos radioativos para tratamento com baixas taxas de dose como sementes de ouro-198 e placas de cobalto-60.

2000 - O INCA passou a contar com três simuladores para tratamento, um tomógrafo computadorizado, dois aceleradores lineares, um acelerador linear com feixes de fótons de baixa energia, duas unidades de cobalto-60, dois aparelhos de braquiterapia de baixa taxa de dose e um aparelho de braquiterapia de alta taxa de dose com fonte de irídio-192.


Fonte: Estudo da funcionalidade e segurança para aceleradores lineares utilizados em radioterapia - uma contribuição para a gestão de tecnologia médico-hospitalar. UFSC, 2004.